quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Caros Lucernistas

Como não posso passar a vida a publicar vídeos (era o que mais faltava), tive a ousadia de inaugurar novo espaço visual. Aqui tenho a pretensão de publicitar os prós e contras do referendo, no geral e do aborto, em particular.

Acuso, desde já, uma certa parcialidade nos vídeos escolhidos. Por tal, apresento as minhas desculpas.

Incito também, a quem tenha material disponível, a divulgação de imagens, vídeos, discursos, a proposta de lei, enfim, tudo a favor do debate.
Agradeço desde já à nossa Hera o comentário brilhante ao vídeo dos Gato Fedorento, em que a sua posição pela defensa da vida é realçada (daí a ideia de publicar o Assim Não! do Prof. Marcelo), e à nossa Clio por também se ter manifestado.

2 comentários:

  1. Ainda que as sondagens prevejam a vitória do "Sim", tenho esperança de que o que aconteceu em 1998 se repita.

    Este referendo nem sequer devia existir. A Vida é irreferendável. Afinal, queremos uma cultura da morte ou uma cultura da Vida?

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  2. Tens muita razão, Clio.

    Só penso que a lei sobre o aborto deveria ser revista no sentido de retirar o julgamento e a pena de prisão às mulheres que abortam. Deveriam apenas ser notificadas e ajudadas, para que não voltem a abortar ou a engravidar sem desejarem. Só deveriam ser julgadas e, eventualmente, presas, aquelas mulheres que abortam sucessivamente, perdendo a conta ao número de abortos. Aí, sim, algo está muito errado e é muito provável que essas mulheres e os seus companheiros tenham comportamentos irresponsáveis. Nessas situações, as mulheres - e os homens que as engravidaram - devem ser julgados.

    Estes julgamentos não deviam ser sempre feitos só às mulheres, porque, em muitos casos destes, a culpa do aborto não morre solteira.

    Há mulheres coagidas e pressionadas pelos maridos, namorados e companheiros. Há raparigas pressionadas pelos pais e outros familiares, ameaçadas de maus tratos e de serem expulsas de casa, se não forem abortar, mesmo contra vontade delas.

    Há empresas e patrões que ameaçam as mulheres de despedimento se engravidarem, pois não querem conceder licenças de maternidade e diversos subsídios de apoio às mães e às crianças. Porque é que não acontece nada a estes patrões? Porque é que não há fiscalização apertada, denúncias em tempo útil e apoio a estas mulheres ameaçadas? Muitas teriam o bebé. Mas, sem o emprego, como é que o alimentariam?

    Apoiem estas mulheres e os seus filhos, e não o aborto.

    E deveriam ser julgadas e punidas aquelas abortadeiras sem escrúpulos que vivem bem à custa do desespero de muitas e do aborto.

    Isto, sim, são muitas das coisas que há a fazer em torno do problema do aborto. A solução é atacar as causas do problema.

    A solução nunca será legalizar, "higienizar", "medicar" e, logo, perpetuar o problema.

    Mesmo que o "Sim" ganhe, eu recuso-me a contribuir para o desenvolvimento deste problema.

    Apelo a quem nos ler e concordar connosco: não fiquem em casa e vão votar "Não"! Aos indecisos: pensem bem, ponham a mão na consciência, lembrem-se que há soluções melhores para este problema, defendam a vida de seres humanos indefesos e inocentes e votem "Não"!

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