domingo, 7 de fevereiro de 2010

TU!

Da janela que dá para a rua, reflicto-te.
O teu corpo, o teu gesto.
As tuas mãos encostam-se às minhas.
O teu rosto cola-se ao meu.
Incendeias-me com o teu suspiro.
Agrada-me o teu odor...
Entregues ao prazer, consomes-me ardentemente.

[...]

Destruídos os nossos desejos,
procuramos a realidade que nos circunda.
Que é dela?
Que é de nós?


Cassandra [Maio, 2009]

1 comentário: