SÃO VALENTIM
Cabe-me a mim assinalar o Dia de S. Valentim neste nosso espaço. É irónico ser eu a tomar essa iniciativa, pessoa completamente arredada desses festejos e conhecida por ser anti-ursinhos de peluche e almofadinhas em forma de coração!
Sempre me irritou a exploração comercial associada a este dia, paragem consumista entre as prendas de Natal e as amêndoas e ovinhos da Páscoa. Todos os dias são óptimos para dizer o quanto a outra pessoa é importante para nós. Se queremos celebrar datas, celebremos as que marcam realmente momentos únicos dos enamorados, não neste dia em restaurantes apinhados de casais que celebram o seu amor ao ritmo do mercado de consumo!
Posso parecer amarga ao proferir estas afirmações, mas é um alerta contra a banalização que afecta datas que deviam ser especiais. Este fenómeno também se verifica com outras datas como o Natal ou a Páscoa, em que parece mais importante comprar do que reflectir sobre o que significam.
Fiquemo-nos com a recordação do S. Valentim romano, que se tornou mártir por ousar contrariar as ordens imperiais e casar os enamorados, desviando os jovens rapazes da vida militar. Porque o que interessa sublinhar neste e em todos os outros dias é que AMOR OMNIA VINCIT.
Oscula
sábado, 14 de fevereiro de 2009
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Uau... belo mosaico!
ResponderEliminarE viva o dia de S. Valentim! Sou como tu, Hortênsia: não aprecio os vulgares ursinhos de peluche e as almofadinhas em forma de coração. Mais originalidade é preciso. Mas oferecer presentes também não é o mais importante. O gesto diário, sim, é. O gesto de amor. Para com todos.
Viva la Vida!
Adorei este mosaico!
ResponderEliminarNão tenho nada contra este Dia de São Valentim e também acho que, sim, o amor é para ser declarado e celebrado todo o ano.
Confesso que também me irrita um bocado o consumo desenfreado e os objectos vistosos (e, por vezes, também pirosos) só para fazer vista de fogo de paixão... Não há nada de mal nos presentes de namorados, desde que sejam acompanhados de sentimento e que não sejam só para fazer vista. Também não sou muito fã de ursos de peluche... Haja imaginação! Às vezes o mais simples é o melhor.
E no Brasil (e em Portugal também, em tempos idos), Dia dos Namorados era em Junho, na época do Santo António casamenteiro. Honestamente, acho que Junho tem muito mais a ver... Mas, enfim... Façam-se Dias dos Namorados o ano todo!