sábado, 9 de agosto de 2008

Das terras do sol nascente

Estamos todos entusiasmados com o início dos Jogos Olímpicos em Pequim, é natural. Não pude deixar de ver a cerimónia de abertura, um espectáculo de sonho, uma mostra de cultura e de um ideal de união mundial que devia vigorar sempre em todo o planeta.

A minha veia classicista ficou feliz com o facto da primeira equipa a ser apresentada ser a "mãe" dos Jogos Olímpicos: a Grécia.

A minha veia queirosiana tinha de reparar em coisas mais vulgares e, quanto a mim, deliciosas. Estava a vossa amiga, de madrugada, a ver a cerimónia e, depois de muitas caras com olhos rasgados a protagonizarem belas coreografias, eis a chegada das equipas, e o paradigma de sempre inverteu-se! Foi com riso incontido que vi as equipas, principalmente as ocidentais, a desfilar com os seus atletas de máquinas fotográficas, máquinas de filmar e até telemóveis em riste. O poder da tecnologia, a memória futura, para alguns. O que me ocorreu imediatamente foi a imagem dos turistas orientais, normalmente os nipónicos, tão caricaturada nos filmes a fotografar as situações mais absurdas. Neste caso, foram os ocidentais que tiveram febre de turistas em plena arena do estádio olímpico! O meu sentido de ironia ficou satisfeito nessa noite.

Para ilustrar esse momento, aqui fica a única fotografia possível, a da delegação francesa, igualmente munida de cristalizadoras de momentos!



2 comentários:

  1. De facto, tive oportunidade de assistir em directo à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos e foi realmente um espectáculo grandioso, de encher a vista, ou se calhar, aproveitando a ironia, de ficar de olhos em bico!!!...

    Uma das coisas que mais me fascinou, para além de toda a luz e cor, bem como todos aqueles figurantes, foi a indumentária das chinesas!...

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  2. Também vi a cerimónia. Grandiosa. De uma criatividade única e com uma capacidade de organização extrema. Tomara que a vida na China (e em todo o mundo!) fosse assim tão bela... para todos.

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