Cidade, Sophia
ainda que muito apressadamente, aliás como sempre, queria deixar aqui os meus agradecimentos a todas aquelas que continuam presentes na vida...
também gostaria de agradecer citarem a minha querida e muito estimada Maria do Rosário Pedreira...
e, com especial dedicação para a Hera e a Clio, o poema da Sophia...
Cidade
Cidade, rumor e vaivém sem paz das ruas,
Ó vida suja, hostil, inutilmente gasta,
Saber que existe o mar e as praias nuas,
Montanhas sem nome e planícies mais vastas
Que o mais vasto desejo,
E eu estou em ti fechada e apenas vejo
Os muros e as paredes, e não vejo
Nem o crescer do mar, nem o mudar das luas.
Saber que tomas em ti a minha vida
E que arrastas pela sombra das paredes
A minha alma que fora prometida
Às ondas brancas e às florestas verdes.
1944
Olá!!
ResponderEliminarQuerido Narcisus, obrigada por nos deixares aqui este poema. É mesmo este o poema de que me lembrei há uns dias!
Como eu entendo as suas palavras!
Beijinhos a todos.
Cidade... afinal era este o poema... Obrigada.
ResponderEliminarBoa semana para todos, em Portugal Continental, nas Ilhas, em Timor-Leste...
Beijos.
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