REBOLEIRA...
16, Junho, 2004 (Estação da Reboleira)
No relógio: 23:28:04, 05, 10…, na parede em frente “Reboleira”, a letras gordas, pretas…letras em azulejos pobres, de baixa qualidade…. Azulejos que expressam bem a solidão deles mesmos… seres inertes, absurdos, ridículos talvez. Sentada, passam os segundos, os minutos… Aproxima-se a cada segundo o minuto seguinte e a cada minuto, a esperança de que o comboio está quase a chegar.
Entrar no comboio, seguir em frente será um gesto de primordial importância. A decisão está tomada.
23:32:55, 59… 23:33:04
(…) Os segundos e os minutos continuam a passar....
Ontem, hoje e nada… Nada mais somos do que meros passageiros. Quer andemos ou não de comboio, de autocarro, de avião, somos, em última análise, passageiros errantes….
A vida, toda ela, se desenha numa completa viagem… Um dia uma nova rota, um novo desafio… FATUM.
Estavas inspirada, Cassandra... e tinhas/tens toda a razão...
ResponderEliminarP.S.: Este blogue regressou à sua vida normal... mas parece-me que há muito pouca interacção entre os socii. Onde estão os comentários, verdadeiros diálogos virtuais...?
Não custa nada dizer "Olá! Gostei do teu post. Vale!" :)
Vale!
Tens razão... a interacção está fraca. Mas, é uma questão de tempo...creio! Também estive afastada e no entanto voltei!...
ResponderEliminarquanto ao meu texto, data de Junho 2004 e marcou uma decisão verdadeiramente importante!...
Beijo grande para todos!...
Cassandra
Junho de 2004... E depois das férias... o estágio... e que grande ano...
ResponderEliminarE aqui estive eu a interagir contigo, Cassandra... :)
Vá lá, vamos todos interagir! :)
Junto-me à interacção. Em 2004 já estava a fazer o que eu chamo a minha "travessia do deserto". Felizmente, agora estou a repousar num oásis de satisfação, resta saber quando terei de partir novamente para uma travessia desértica. Enquanto isso não acontece, desfruto os presentes da vida, que estão a ser muito doces.
ResponderEliminarGosto de voltar a esta conversa indirecta.
Oscula
Exactamente: desfrutar dos presentes que a vida nos dá AGORA.
ResponderEliminarP.S.: só nos desertos existem oásis...