Deixa-me dar-te o verão
O verão é feito de coisas
que não precisam de nome
um passeio de automóvel pela costa
o tempo incalculável de uma presença
o sofrimento que nos faz contar
um por um os peixes do tanque
e abandoná-los depressa
às suas voltas escuras
MENDONÇA, José Tolentino. A Noite Abre Meus Olhos [poesia reunida], posfácio de Silvina Rodrigues Lopes, Lisboa, Assírio & Alvim, 2006; p. 144.
Bonito... como o mar...!
ResponderEliminarPreciso de ouvir as ondas, acalmar o meu coração com a maresia, com a contemplação do infinito azul...
Preciso de vos ver, amigos! I miss you...!
Curioso este texto...
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