Carmim
Não te digo tanto quanto
quero
nem te faço tudo quanto sonho
Não me basto junto a ti
secreta
quanto me entrego e a ti me oponho
Não te conto sequer
porque imagino
ser o desejo o carmim da boca
Morro de sede perto dos teus lábios
de ti quero ir bebendo
e ficar louca
HORTA, Maria Teresa, Inquietude, Edições Quasi, 2006, p. 56.
P.S.: Obrigada à Hera, por ter sugerido um maior destaque deste belo poema, que utilizei como comentário ao seu post intitulado "Beijos", e um grande obrigado à Ariadne, que me ofereceu o lindíssimo livro do qual ele faz parte. Multas gratias vobis ago.
Fizeste muito bem em postar o poema, porque é uma beleza!
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