quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Travo amargo

Por mais que tentemos não criar expectativas em relação a uma situação, quando esta resulta num falhanço, numa recusa ou em algo que tenha qualquer laivo de negatividade, não conseguimos controlar a frustraçãozinha. Não é aquele sentimento de derrota, em que todas as nossas esperanças morreram, mas aquela nota dissonante quando afirmamos conformadamente "Também não estava a contar muito que desse certo". E é este sentimento, inato, impossível de eliminar que me deixa verdadeiramente frustrada!

Hoje é o dia indicado para ler Ricardo Reis, para ver se consigo ser contagiada pelo niilismo e deixar de sentir o que sinto.

Oscula

Sem comentários:

Enviar um comentário