O Ano do Rato
Eu nasci no ano do rato, igual a este que se iniciou ontem para os chineses.
Mas ao que parece o ano do rato não traz bons agouros. Segundo um professor de Feng Shui (uma arte antiga chinesa que busca o equilíbrio através do Yin e Yang), ainda que o ano que agora se inicia seja propício a encontros amorosos, sob a influência do rato, este também é sinal de conflitos com Água e Fogo, o que poderá desencadear um tsunami!... Além disso, o mesmo professor lembra que as maiores catástrofes da História ligadas à água ocorreram precisamente nos anos com o predomínio do rato (tsunami de 2004, naufrágio do Titanic em 1912, etc).
Acho que em 1981, ano do bicho em questão, não houve nenhuma catástrofe ligada à água... Apenas um atentado contra o Papa e o casamento do Príncipe Carlos e de Diana...
No entanto, a verdade é que o ano começou mal para os chineses. A neve, ainda que branca e pura, trouxe o caos quando impediu que muitos regressassem à sua terra natal para as comemorações do Ano Novo, festejo muito importante na China. E a neve é o quê? Água!...
Por isso, vamos todos estar atentos a este rato que ele ainda nos poderá trazer dissabores...
Tão dramática, Ariadne...!
ResponderEliminarAcabei de almoçar e a leitura deste texto deu-me voltas ao estômago...
He he he!
Estou a brincar!
Não, Ariadne. Este ano do Rato vai ser um bom ano. Viver dia-a-dia, ao máximo. E acreditar. Eu acredito.
Pois, a Clio tem razão!
ResponderEliminarIsola os maus augúrios para lá!
Acho que todos precisamos que este ano seja muito bom! Eu também acredito! Vamos acreditar e fazer por isso!
Os ratos também são animais importantes na natureza, certamente. Alimentam-se do lixo que ninguém quer e vivem no submundo do esgoto. Além disso, tenho dois felinos em casa que não facilitariam a vida a um rato que aparecesse cá. Ainda bem que nunca apareceu nenhum!
Façamos o nosso melhor, que Deus nos dará uma ajuda!
ResponderEliminarHera, eu não tenho felinos em casa, mas olha que há umas semanas o meu Farrusco caçou um rato no pátio, pequenito. Mas não sei como. E andava todo contente a brincar com ele. E, quando lho tirei num momento de distracção, começou ele de um lado para o outro a farejar para ver se o encontrava. Ah, também já o encontrei com outro tipo de caça: um passarito. Mas também não sei como ele o caçou... Ou é instinto para a caça (pequenina)... ou sorte... :)
Boa semana!
Coitadinhos!!!!!!!! Apesar de tudo sao filhos de Deus, como nos, nao merecem encontrar a morte nos dentes afiados do teu Farrusco, Clio! Ainda que sejam animaizinhos repelentes como o sao os ratos...
ResponderEliminarNao me posso esquecer de como o rato, apesar de tudo, e um animal admiravel. Adapta-se a todas as realidades que encontra e sobrevive por isso mesmo, por ser versatil. Tanto ou mais do que o homem! (Por isso podemos considerar ambos como uma praga na natureza. Por mais que esta lhes seja adversa, as duas especies safam-se sempre).
Uma vez em Queluz, passeando eu num parque, atravessei uma ponte e por momentos quedei-me ali em cima a ver passar por baixo o (pequenino) rio Jamor. Eis quando avisto uma criatura nadando no rio com a graciosidade de um cisne, mas nao era nenhum pato. Nadava tao bem de costas que mais parecia uma lontra, mas tambem nao era uma.
Apenas algo a denunciava quanto a sua especie, uma longa, longa cauda, grossa no inicio, fina na extremidade. Adivinham o que era?
Eu não disse que os ratos mereciam encontrar a morte nos dentes do meu Farrusco, Ariadne... Só contei um caso do dia-a-dia de um rato... Eu até gosto deles... dos pequeninos... Num destes fins-de-semana, na estação de Espinho-Vouga, quando esperava o "vouguinha" para ir para Paços de Brandão, vi um ratito a passear pelo caminho de ferro e, por pouco, ele não ficou esmagado pelo comboio... Vida de rato não é fácil...
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