Índia, 2007-2008
EU TENTEI PÔR AS FOTOGRAFIAS DO QUE ESTÁ ASSINALADO A NEGRITO/ITÁLICO, MAS NÃO CONSEGUI...
Claro que a viagem tem as suas peripécias, mas sempre...
Mas isso não impediu que valesse muito a pena e que nos divertíssemos – Eu, o Ângelo Filipe, a Catarina e a Alexandra – muito. O problema é que a Índia é um país enorme e nunca se consegue ver tudo. Então as nossas escolhas foram: começar por Bombaim, passar o Natal em Goa, ir para Nova Deli, conhecer a cidade e partir num tour que terminasse em Agra, no Taj-Mahal. E foi, mais ou menos, o que aconteceu...
Bombaim, ou melhor, Mumbai, é uma cidade com 15 milhões de habitantes, logo não pode ser uma cidade muito pequena, muito limpa e muito calma, 'certo? Certo.'
Caótica, cheia de obras, com comboios a abarrotar de gente (sim, nós andámos de comboio...), sujíssima, a cheirar a tudo o que não é bom, claro. Mas é uma cidade com coisas para ver, em destaque o Gateway of India (séc. XX) e o Chhatrapati Shivaji Maharaj Vastusangrahalay – nome bonito, não é? – ou, se preferirem, Prince of Wales Museum, um museu a sério, com uma boa colecção de arte europeia (da importante e mui rica família Tata), de escultura, manuscritos e trajes indianos.
Depois voámos para o estado de Goa, para a cidade de Panaji, e depois para a Praia de Calangute, onde ficámos alojados. Goa é extraordinária! Portuguesíssima!
As casas, as igrejas, as ruas, as madeiras embutidas, os cruzeiros, as alminhas, os túmulos... As coisas têm todas nomes/sobrenomes portugueses: ficámos em casa do sr. Salvador Silveira, jantámos no Souza Lobo, passámos na 'Barbearia', fomos à praia de Miramar, almoçámos na Casa de Goa, saímos para o Tito's, fomos ao bairro das Fontainhas, encontrámos a Casa Rocha, conhecemos goeses que falam português, encontrámos portugueses; vimos azulejos; igrejas nossas, como a de Santa Catarina onde está o túmulo de São Francisco Xavier, etc.
Extraodinária! Impossível perder!
Voámos desta vez para Nova Deli. Estivemos aí dois dias antes do tour e 1 depois. Deu para ver mais um Gateway of India, o Red Fort, mais uns museus históricos.
O tour passou por
Jaipur, the pink city, por causa da cor da pedra, mas porque assim foi pintada também, é enorme, além do palácio no lago, o City palace é impressionante, onde estavam todas as maharanis (rainhas), em que tudo é pensado, com os palácios de Verão, Inverno, os espaços de audiência pública, etc.; e vários fortes extraordinários – Amber Fort, Tiger Fort – e também o Palácio dos Ventos – Hawa Mahal – , muito bonito e verdadeiramente cor-de-rosa, sem alicerces, só com uma base única de alguns centímetros.
Bikaner, é um local de paragem para não obrigar a fazer uma viagem muito longa. Não há assim muito para ver nesta cidade – pensava eu – mas foi um dos sítios mais ricos. Eu e Alexandra conhecemos um pintor, Anirudh Singh (obrigatório ver http://www.rajasthanpaintings.blogspot.com), que se revelou uma excelente pessoa de 23 anos, com muita ética profissional e uma hunildade e simplicidade fora de comum nos indianos. Consegui trazer dois quadros dele, ainda que muito pequenos, que foram praticamente oferecidos.
Jaisalmer, o forte de Jaisalmer, magnificente, com as várias torres, mas também as ravelis (casa de importantes e ricos senhores com trabalhos de escultura e decoração fora do vulgar).
Depois fomos para passar uma noite ao deserto, ou o mais próximo que tínhamos (a 90km do Paquistão), onde andámos de camelo e vimos umas danças tradicionais muito bonitas.
Pushkar, uma cidade sagrada por ter um lago sagrado e por ser a única na Índia onde existe um templo do Senhor Brahma (uma das pessoas da trindade hindu, além de Shiva e Vishnu).
Jodhpur, a cidade azul, muito bonito, de onde se destaca o Mehrangarh Forte (1708), que é onde foi gravada a cena final do filme Vanity Fair (de Mira Nair), também o Túmulo Jaswant Thada (1899), onde foi gravada uma outra cena do mesmo filme, e o palácio Umaid Bhawan, do actual maharaja da Índia, construído neste século, de 1926 a 1944.
Fatehpur Sikri é a 'cidade fantasma' gigantesca, capital no tempo mogol e que agora estaria às moscas se não fosse os turistas.
Agra, cidade que alberga, entre outros o Taj Mahal e o Túmulo de I'Timad-ud-Daulah (1622-1628), o segundo não é nem mais nem menos que o modelo do primeiro! Só que ampliado e melhorado em tudo, na dimensão, nos materiais, nas cores, nas pedras semipreciosas, etc.
Claro que é impossível ficar indiferente no Taj Mahal a tudo o que está à volta e respeitar a grande obra e todo o simbolismo que tem, ainda que com algum nevoeiro. É, sem dúvida, um espaço para enamorados.
Para terminar, algumas palavras-chave da Índia que merecem uma explicação demorada e individual (quando chegar aí...): grades, higiene, mulheres, decoração, pintira, religiões, vaca, bollywood, prata/gemas, caxemira/seda/saree, especiarias, chá/café/água.
Impressionante, tudo o que nos contas...
ResponderEliminarSó é mesmo uma pena que as fotografias não se consigam visualizar. Eu, pelo menos, não consegui. Será defeito meu?
Não, Hera, eu também não consigo ver as fotos.
ResponderEliminarDa próxima vez, Narcisus, tenta colocá-las num post sem texto.
No entanto, a descrição que fazes é muito imagética... Ao ler o teu texto as imagens foram-me passando pela retina "interior"... Não sei se estás a entender-me... :)
Belo post!
Bom Domingo a todos!
E boa semana!
De certeza que as fotos devem estar um espectáculo! Estou muito curiosas de as ver...
ResponderEliminarTalvezz apenas quando as trouxeres no teu PC para Portugal mas possas mostrar, Narcisus...
Beijocas, Adn.
Olá, Adn.!
ResponderEliminarTudo bem, Adn.?
Gosto de Adn.
Continua, Adn.
Não ligues... como já sabes, quando estou com sono fico assim... É o que faz estar até às tantas a ver um debate sobre a Educação... ao qual espero que todo o povo português tenha assistido...
não é culpa de ninguém... a não ser minha, talvez pela internet de Timor-Leste ser deveras muito lenta...
ResponderEliminarvou tentar colocar algumas fotos isoladas...
bjnhs para todas
OLá Clio!
ResponderEliminarTudo bem?
Tens de descansar mais...
:)