segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Depois da chuva, o frio

Venho partilhar convosco o rescaldo de um fim de semana para esquecer. A chuva de sexta-feira encurralou-me em Lisboa, nunca tal me tinha acontecido! Foi uma autêntica odisseia regressar a Lisboa, única opção viável ante a possibilidade de dormir num comboio imobilizado em Alverca. Conclusão, esperava sair de Lisboa às 17:30, às 19 comecei o caminho de retorno e às 21 consegui entrar no apartamento. Todas estas horas foram passadas na companhia do meu "leve" saco de viagem, completamente repassado, tal como a minha roupa e calçado.
Conselho de amiga, em dia de dilúvio, adiem as viagens. Evitam aborrecimentos e perdas de tempo.
Hoje já estou ao trabalho, ainda exausta do fim de semana, mas agora tenho a bela sensação de estar gelada. A biblioteca é grande, tem muitas janelas, como tal, imensamente fria no Inverno e infernalmente quente no Verão. A vida não é perfeita.
Oscula

3 comentários:

  1. Pois é, com este tempo não dá para nada!
    O perto torna-se longe, e as horas nas filas minam a vontade de nos deslocarmos.

    Enfim, há esperança de que melhore.. A chuva é precisa, mas, de preferência, sem este vento tempestuoso, que destrói os chapéus e quebra as árvores...

    jinhos

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  2. Uma odisseia parecida com essa aconteceu-me aqui há umas semanas, naquele fim-de-semana em que a linha ferroviária entre Fátima e Caxarias ficou cortada, devido a um alude de terra (que sustentava a linha!). Fiz transbordo de autocarro de Caxarias para Fátima, apanhei aí comboio e tive de sair no Entroncamento para tomar outro comboio. Em Azambuja tive de sair outra vez do comboio, para fazer transbordo de autocarro até Alverca (havia obras na linha!). E porque estive a ajudar uma senhora a transportar as suas bagagens até ao local onde iríamos tomar o autocarro, fui uma das últimas pessoas a chegar à fila. Os três autocarros disponíveis não chegaram para todos os passageiros. Meia hora em pé à espera que os autocarros voltassem para transportar as restantes pessoas! Cheguei finalmente a Alverca! Mas... mais 40 minutos à espera do comboio!! A partir daí a viagem correu normalmente. Mas cá a "je" calma como sempre. Para quê stressar? E não imaginam o que me aconteceu mais. De repente, quando estava sentada em Alverca à espera do pouca-terra pouca-terra, com a mochila sobre as pernas, comecei a sentir as calças molhadas e cheirosas. A minha loção tónica tinha-se aberto (com tanto transbordo) e repassado o saco onde estava e a mochila até chegar às minhas calças castanhas. Usei o casaco até casa (ao Feijó) a tapar a minha big nódoa da frente.

    Prevendo a confusão dos transportes por causa do mau tempo anunciado, este fim-de-semana não fui à terra. De facto, Hortênsia, a vida não é perfeita. Mas não deixa de ser bela. Muito bela!

    Beijosssssssssssss!

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  3. Eu também detesto todos esses inconvenientes! Perco grande parte do estoicismo...

    Enfim... Realmente a vida não é perfeita. Mas bem podia ser! E, pensando melhor, se fosse mesmo perfeita, nunca sentiríamos essa perfeição... Portanto, precisamos de vidas perfeitas só com bocadinhos graciosos de imperfeição, talvez...

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