segunda-feira, 15 de maio de 2006

A Luz do Oriente

Com a bagagem de um conhecimento meticulosamente documentado e um estilo vivo que mantém sempre aceso o interesse do leitor, Jesús Sanchez Adalid narra no seu romance, A Luz do Oriente, o périplo vital de Félix. Félix é um jovem lusitano que resume em si não só a profunda crise em que o Império Romano mergulha no século III da nossa era, mas também, e sobretudo, a busca do sentido último da Vida. No começo um auriga prometedor em Emérita, que é forçado a abandonar a sua terra natal, depois um viajante por grande parte do Império, como soldado do Exército Romano, Félix vive constantemente a aventura. Nessa sua vida intensa encontra filósofos, pensadores, sábios, que o guiarão na procura de respostas para as suas eternas perguntas. Mas, no fim, é em contacto com os cristãos que descobrirá a luz que o ilumina plenamente: a fé em Cristo.

Há momentos na vida em que tudo se desfaz num instante, em que tudo se separa de nós mesmos. São momentos em que nos vemos como que despojados das supérfluas esperanças, despidos, separados de muitas das coisas que anteriormente julgáramos essenciais para viver.
É como se todo o mundo se desvanecesse, deixando-nos sós, enfrentando-nos a nós mesmos, abandonados por um tempo, e vendo como as nossas velhas ilusões desaparecem, mas também como desaparecem conjuntamente os nossos medos e uma grande parte das trevas que nos ameaçavam.
Era assim que me encontrava quando subimos àquele barquito em Cafarnaum, com destino a Tiberíades, na outra margem do lago.

ADALID, Jesús Sanchez, A Luz do Oriente, Lisboa, Edições Saída de Emergência, 2005, p.220.

ENCONTRO DE CLÁSSICAS – 3 DE JUNHO, a partir das 11/12 horas
Depois de ouvidas várias opiniões, chegou-se à conclusão de que o dia 3 de Junho é o que possibilita a reunião de maior número de amigos classicistas. É pena que alguns não possam comparecer, mas, de facto, é muito difícil encontrar um dia em que todos estejam disponíveis para estar em Lisboa. No entanto, muitas oportunidades surgirão. Por favor, quando alguém vier a Lisboa, diga qualquer coisa. E aproveitaremos a sua presença para nos encontrarmos, os que estão na capital e os que a ela se desloquem. Multas gratias vobis ago. Oscula.

Clio

5 comentários:

  1. pois é, no 3 de Junho vou ter de estar na terrinha... há uma festa de aldeia para a qual contam com a minha ajuda, não posso faltar.
    é impossível conseguir uma data que seja boa ou oportuna para todos... espero que muita muita gente possa ir... e que passem um dia fantástico!
    muitos jinhos a todos

    Helena

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  2. Obrigada Clio pela sugestão. Fiquei curiosa e entusiasmada... não estivesse eu agora embrenhada em outras leituras que, desde já, lanço o desafio: BAPTISTA-BASTOS, com Um homem parado no Inverno. Embora não seja inverno, já devem ter entendido que gosto da chuva como topos literário.:)
    Comecei há pouco, mas parece-me bem interessante, especialmente a escrita. Editado há já uns anos... é, ao menos, algo de um escritor que nunca li. E estou também a tentar ler-de novo- Morreste-me, de J. Luís peixoto. vamos ver se é agora. Beijinhos para todos
    lu

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  3. 20 de Maio de 2006

    Parabéns, Clara, pelos teus 25 anos de vida! Só por saber que existes e és feliz, eu sou feliz.

    Beijos.

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  4. oh... não dei os parabéns à Clara
    :(

    as minhas desculpas e parabéns atrasados... eu conto a verdade: o meu telemóvel apagou os registos, só tenho os que estavam no cartão... e como eu sou uma desmiolada, até ter isso tudo em ordem outra vez, é bem possível que me esqueça de algumas datas... e que envie e-mails a pedir alguns contactos que perdi e não sei se estão actualizados na nossa "base de dados"...
    muitos jinhos
    Helena

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  5. Parabéns, Clara!
    Já devia ter dito algo, mas tive um fim-de-semana cheio de aventuras :). Mas mais vale tarde do que nunca. mais um ano...para rir, para chorar, para sofrer e para sorrir, enfim, para viver.
    Aproveita cada dia como eu sei que só tu sabes.
    um beijo muito grande Clarinha

    lu

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