terça-feira, 11 de abril de 2006

Poema que data do nosso 4º ano

Quando menos esperamos,
somos acordados de um sonho...
Ficamos despertos para o mundo.
O mundo é cruel, é selvagem...
Nada é como dantes.
Nada volta a ser como foi
E nada será como eu quiser!...
Tenho a voz presa, quero gritar...NÃO consigo!
Tudo gira depressa demais...
Tudo acaba....tudo morre!...

Voltou a chover.........
De repente, vejo a rua molhada...
Talvez nunca tenha parado de chover!.....


Cassandra




7 comentários:

  1. Gosto do modo como olhas o mundo, a vida: com realismo e ao mesmo tempo com os olhos do sonho. A tristeza pode chegar até ti, mas nunca te atinge. Mais alto do que ela se levanta o teu coração, a tua força, o teu optimismo. Este poema que apresentaste revela apenas uma parte de ti, a nostalgia que te é característica. A outra parte, e que também conhecemos muito bem, é a Cassandra dos dias luminosos, de um caminho que se faz com ternura no passado, amor no presente e esperança no futuro.

    Vale!

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  2. Está difícil comentar o passado... o poema cuja última estrofe se imortalizou num romance meu, lembras-te, Cassandra?
    E tantas coisas...tantas coisas...
    Ouve o meu conselho! Abandona essas quadras, abandona todas as quadras, senão, podes não ter coragem de viver, agora, autenticamente.
    Passa a página Cassandra... tantas visões do futuro para visionar. Basta ficares atenta. O passado é passado.
    (hoje estou muito realista... se calhar é do cansaço de umas férias que não souberam a nada)

    beijos muito grandes e fofos lu

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  3. Numa das minhas fitas um primo e amigo desenhou umas nuvens, com o sol a espreitar por cima. E escreveu: "todas as nuvens têm uma face cheia de sol, virada para cima"...
    É essa face que temos de tentar descobrir...

    ...quantas vezes não sentimos que gostariamos que o tempo parasse. mas não pára, temos de seguir com ele.

    O passado, viaja sempre connoco, Cassandra, perfeito e inalterável na nossa memória. No entanto, como a Penélope diz, é preciso virar a página e continuar a ler...
    Não vamos ficar eternamente no mesmo capítulo das nossas vidas.

    Apesar disso, Penélope, não é preciso abndonar o passado, ele existe em nós. Viver não é esquecer, é somar...
    (lu=penélope, não é??? por vezes baralho-me um pouco com os nomes... ai a memória!!!)

    Muitos beijinhos a todos

    Já agora... 25 de abril???...

    Helena

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  4. Sim, sou eu, a lu. Sim, tinha ficado pensado num encontro a 25 de Abril, acho que a ideia partiu da Elsa. Tenho que lhe perguntar alguma coisa. Mesmo que não dê para a maior parte do pessoal, eu quero ver se vou, poderemos falar, Lena, se puderes, ou sempre tenho alguém que visitar aí por Lisboa, e aproveito para fazer umas comprinhas de livros.
    digam se puderem
    beijos Penélope

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  5. estou cá 25 de abril, sim sim
    gostaria muito, se conseguirmos combinar algo, matar saudades...
    vá, digam coisas!!

    muitos jinhos

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  6. Mecenas és tu Clarinha ou Helena? (refiro-me ao último comentário...)
    Que tenham um óptimo encontro e não se esqueçam de que estarei presente em espírito!...

    Beijo muito, muito, muito grande para todos!

    Cassandra... Semper!

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  7. sou eu, Helena. esqueci-me de assinar...
    jinhos

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