sábado, 26 de julho de 2014

Presente incerto

O nosso blogue anda demasiado parado, calmo. As nossas vidas afastam-nos destas lides. Agora que o panorama com as Clássicas está a ferro e fogo perante o decretar o corte de verbas aos Centros de Estudos Clássicos de Lisboa e de Coimbra, não posso deixar de assinalar esta dura realidade neste nosso cantinho.
Hoje vejo um post no facebook a alertar para a possibilidade de não existirem turmas de latim em nenhuma escola da cidade do Porto.
Cada vez mais sinto o universo português de Clássicas como um cenário de quase extinção. Eu tentei desenvolver asas para sair dele, mas fui parar a outro panorama onde me adaptei, entretanto já fui ao fundo e luto para vir à tona.
A vida profissional atual só me lembra um título bem clássico "Metamorfoses", mas vejo-me mais na "Metamorfose" de Kafka. Não há uma alteração física, mas o mundo transforma-se perante nós e fica cada vez mais insensível e difícil de promover a nossa integração.
Ultimamente uso sempre a mesma máxima para ver se ela se concretiza: melhores dias virão.

Oscula

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Reencontro

Não sabemos o que 2014 nos reserva, mas pelo menos já teve um início muito agradável, marcado pelo reencontro de amigos que estão sempre no nosso coração. Aqui ficam algumas imagens.


Narciso, Hortênsia, Hera e Clio em Olissipo 


Seguiu-se um lanche hollywoodesco


Que 2014 nos presenteie com mais momentos junto dos amigos e com todas as outras coisas de que precisamos para viver bem.

Oscula

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Quando o presente é amargo, voltamos à doçura do passado

Perante uma abundância de tempo inesperada, dei comigo a regressar aos nossos clássicos não tanto pela leitura, mas pela audição. Acho que devia partilhar e colocar aqui neste cantinho para minha própria memória futura estes exemplos que me remetem para tempos vividos há mais de uma década atrás.


O primeiro livro da Ilíada declamado em grego clássico



Um álbum completo de música da Grécia Antiga


Música da Roma Antiga em três partes







Oscula




segunda-feira, 29 de abril de 2013

BIBLIOTECA DOS CORUCHÉUS


Ora bem, foi inaugurada no Dia do Livro a Biblioteca do Bairro de Alvalade, em Lisboa. A Biblioteca dos Coruchéus, herdou o nome do palácio onde está instalada, foi o espaço que me propus conhecer, uma vez que fica na minha área de influência.
Primeira impressão: condensada no espaço, não tem tantas e tão amplas salas como a Biblioteca Orlando Ribeiro.
Segunda impressão: é realmente a estrear, ainda se consegue cheirar a tinta!
Terceira impressão: melhor para trabalhar no Verão, hoje o dia está fresco e eu estou encasacada e com as extremidades bastante frescas. Deduzo que seja do não conseguido isolamento de um edifício antigo. Todas as salas têm portadas ou janelas, até as antigas lareiras do palácio se mantêm. Isto do isolamento é gritante na parte sonora, conseguia ouvir o rádio do sr. agente que estava na rua, e os poucos veículos motorizados que por aqui passam, também são completamente perceptíveis.
Quarta impressão: o fundo tem de crescer bem mais, as estantes estão muito arejadas.
Quinta impressão: se quisermos usar as tomadas junto às estantes, prepara-se uma tarefa de muita paciência, uma vez que a terminação metálica da estante tem uns milímetros excessivos, em que fazemos um esforço e cálculos de engenheiro para conseguir encontrar o ângulo em que a tomada do nosso computador consigo passar no ângulo certo, para acertar com os buracos e passar acima da terminação metálica.
Sexta impressão: tem muitos computadores para consulta, não contei ao certo, mas duas fileiras do princípio ao fim da sala, pareceu-me uma boa perspectiva.
Sétima impressão: Na segunda semana de funcionamento já não existe papel para limpar as mãos, simpaticamente colocaram um rolo de papel higiénico para fazer as vezes do outro (provavelmente mais caro, diria eu!)
Oitava impressão: tem um baloiço amoroso num recanto junto à sala da Internet. Daqueles que parecem um ovo em verga. O espaço infantil tem puf's, bem como um espaço na sala da Aprendizagem (onde estão as temáticas mais técnicas). A sala do Lazer, com Literatura e temáticas ligadas aos tempos livres, bem como dvd's, não tem mesas, só umas cadeiras com design curioso. Quem se sentar a ler nessa sala, terá de acolher o livro no regaço ou então sustê-lo no ar! No piso de baixo fica a sala infantil, também carece de mesas, levando ao limite o conceito de que as crianças gostam de rebolar e fazer tudo mais no chão. No rés-de-chão fica também a sala com os jornais e revistas, e que também é dedicada ao fundo local, obras sobre o Bairro de Alvalade e Lisboa.
Nona impressão: a vista é melhor para a parte de trás da Biblioteca, com um espaço relvado e uma estátua. A parte da frente é rodeada de carros, mas tem a vantagem de haver um café/restaurante em frente. Assim ninguém passa fome!
Décima impressão: o horário é coincidente com o horário de trabalho das pessoas normais (10-18h), assim o público-alvo será reformados e estudantes. Exceptuando os sábados em que estiver aberta, porque vai abrir alternadamente ao sábado e à segunda-feira. No Verão não há sábado para ninguém.


Fico contente por o Bairro voltar a ter uma Biblioteca, tinham fechado a outra em 2008 por motivos de segurança. Mas se tiver muita procura, poderá revelar-se pequena. Em todo o caso poderão dizer-nos que não estamos assim tão longe da Biblioteca Central no Palácio das Galveias, e que esta é uma biblioteca de bairro, não uma biblioteca âncora. Em todo o caso, a iniciativa é positiva.

Oscula

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Regresso

Após muitas voltas, consegui registar-me novamente... Já não o fazia há uns bons anos...


É bom regressar a alguns lugares, pessoas e tempos!...

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Travo amargo

Por mais que tentemos não criar expectativas em relação a uma situação, quando esta resulta num falhanço, numa recusa ou em algo que tenha qualquer laivo de negatividade, não conseguimos controlar a frustraçãozinha. Não é aquele sentimento de derrota, em que todas as nossas esperanças morreram, mas aquela nota dissonante quando afirmamos conformadamente "Também não estava a contar muito que desse certo". E é este sentimento, inato, impossível de eliminar que me deixa verdadeiramente frustrada!

Hoje é o dia indicado para ler Ricardo Reis, para ver se consigo ser contagiada pelo niilismo e deixar de sentir o que sinto.

Oscula

sábado, 27 de outubro de 2012

Abandonado

O blogue ainda não morreu - nem tal vai acontecer - porque, apesar de os fundadores andarem muitíssimo ocupados, há outros que valorizam este espaço como um meio de memórias mais do que novidades, que agora surgem aos saltos no email com as notificações do facebook...

Por isso, uso este espaço para contar histórias de encontros, como o que aconteceu no final do mês passado no aeroporto para uma despedida da nossa Elsa, que partiu em missão, por si e mais pelos outros, para o Sumbe, Angola.

Podemos acompanhar as suas alegrias nas ligações 
http://ondjoyetu.blogspot.pt/ ou http://www.ondjoyetu.com/

E questionamos se vale a pena ajudar o outro quando nós estamos nesta situação?
Talvez exatamente por isso é que só fazemos sentido se ajudarmos os outros...

Outro encontro foi com a nossa Anabela, na biblioteca da nossa casa das letras, e com a Clara. Combinamos um café ou um chá e acabámos num sumo, num leite com chocolate e num chá... Que bom estarmos juntos...

Assim, para repetirmos o momento, estamos a pensar no próximo sábado, dia 10 de novembro, a seguir ao almoço para conversarmos um pouco e ser mais positivos do que aquilo que nos cerca!

 Frederic Leighton, Hercules Wrestling with Death for the Body of Alcestis (1869–71)

A nossa luta não é só contra a morte mas também contra esta morte antecipada a que nos querem condenar...

sábado, 17 de março de 2012

Que bom!

Que bom ver de novo atividade (eu, como docente, já me rendi) aqui no blogue!

Uns parabéns atrasados ao Pedro pela nota máxima no seu doutoramento ("também só havia 3 [possibilidades]...", como ele mesmo comentou) e porque vai ser papá em breve :)

Outros parabéns atrasados à Helena de Tróia... Felix dies natalis, magna amica!

E, para quem estiver em Lisboa - ou na região - lanche no próximo domingo. Encontro às 16h30 na entrada principal do Campo Pequeno :D
(fui arrastando a marcação...)


Quino

quinta-feira, 1 de março de 2012

Ilusão de óptica

Sim, óptica, porque continuo uma purista da língua!

Vejam este site e como os cânones de beleza são pura ilusão de óptica!

http://www.complex.com/art-design/2011/12/gallery-supermodels-without-makeup-or-photoshop#1

Oscula

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Regresso

Pelo menos uma coisa que me corre bem no dia de hoje. Consegui voltar a publicar aqui!
Muito tempo se passou desde o meu último post. Muitos meses, muitos acontecimentos, mas o sentimento de amizade e de saudade sempre presentes.

Boas festas no final deste ano de 2011!

Beijo

domingo, 4 de dezembro de 2011

E as coisas vão


Como o título indica:
" E as coisas vão"
andando assim assim
um dia de cada vez
com as dores de sempre
e as alegrias hão de ficar por cá

cms



(fotografia retirada daqui)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Memento

Lembrem-se da nossa 'sententia':

AMICVM PERDERE EST DAMNORVM MAXIMVM

Não desapareçam!

Os presentes no almoço de 03 de setembro de 2011

terça-feira, 22 de março de 2011

O tempo passa e nem deixámos aqui os votos de 'feliz Natal' ou de 'excelente maravilhoso ano novo'...
Vamos continuando uma vida que semi-escolhemos e vamos esperando que haja uma certa conformidade nela...
Não falamos, não escrevemos, não telefonamos e estamos continuadamente a correr de um lado para o outro há procura de mais alguma coisa...
Talvez as sementes de girassol fossem eternas...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Classica Digitalia



Aos classicistas - pois nunca deixamos de o ser - aqui fica a sugestão do centro de estudos de Coimbra, que tem agora a sua "Classica Digitalia",

https://bdigital.sib.uc.pt/jspui/handle/123456789/1

Um dia conto as minhas aventuras escolares...